O poeta em harmonia com a terra
A vida a pulsar forte em seu peito ardente
O tempo, musa eterna a lhe guiar pela serra
E o universo, vasto leito de sentimentos carente

Versos correm, ágeis como o rio a fluir
Permeando o infinito, no eterno vaivém
Sem temer perder-se, sempre a prosseguir
Em busca do amor, sublime e além

Filho do tempo, poeta a se revelar
Descrevendo o indescritível com maestria
Dando sentido à vida, amor a brotar
Com palavras que tocam a alma vazia

A poesia é o néctar da alma faminta
Chave mágica do universo a desnudar
É o amor que nunca se acalma, que incinta
E nos guia pelo caminho a melhor trilhar

Assim, ele segue, poeta em plena jornada
Com a terra como fiel companheira
Cantando a vida, nunca calada
Espalhando amor, na esfera inteira

Pois, o que genuinamente importa
É o amor que nos faz brilhar com zelo
A poesia que acalma, conforta
Mostrando que o sentido da vida é amar, com desvelo.