Nas asas suaves do vento eu sigo só,
À espera do suspiro que acalenta minha alma,
Espalho versos como pétalas soltas em pó,
Fortalecendo laços que transcendem a calma.

Creio no poder das palavras que derramo,
Em desvendar enigmas e clarear o ser,
Em navegar por mares profundos, sem transtorno,
Revelando os segredos do meu próprio viver.

Ergo meus braços buscando a luz da divina,
Esperando que o vento sopre minhas vozes,
Para ressoar na eternidade, em doce cantilina,
Imortalizando a essência das minhas escolhas.

Acredito no poder do artístico e do verdadeiro,
Que perpetuam a voz daquele que cria,
Como árvore milenar em sua majestade,
Deixando sua marca na imortal poesia.

Que minhas palavras se tornem eternas, sagradas,
Marcando o tempo com sua profunda emoção,
Ecoando no infinito, para sempre lembradas,
Imortalizando o autor na perfeição.